sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Apenas Amigos

Essa música dos Vocaloid nunca fez tanto sentido pra mim quanto agora, que entendo seu significado na pele, sabe?
Como é engraçado como a percepção que você tinha de uma pessoa, ou mais, muda quando se termina um relacionamento.
Por onde começo, se não sei quando foi o começo?
Porque entre essa que voz fala e ele, não se sabe como se começa.
Talvez sejam os problemas dessa nossa Era. A gente se enrola, e fica se enrolando e enrolando até algo sério começar. Mas quando fica sério... se deve ignorar o que aconteceu quando se estava enrolando?
É que fingimos que somos mais exatos, mais racionais agora, mas não é bem assim.
Quando estamos com alguém, apenas estamos com aquela pessoa.
As vezes ambos estão envolvidos romanticamente.
As vezes um só.
As vezes é uma paixão platônica, as vezes o relacionamento sério foi uma mentira, porque realmente só um estar a amar, enquanto o outro se acomoda.
Se acomoda e segue assim em frente.
São pensamentos um pouco mais profundos que estou passando agora nesse desabafo. Mas é só para abrir a postagem e começar esse assunto.
Porque nesse assunto eu já não sei como chegar falando. Afinal não sou eu que fiquei triste no final.
Muitas vezes assistindo Catfish, se vê a pessoas perguntando como é possível se apaixonar por alguém tão distante de você que apenas viu pela tela do computador.
Bem, eu digo que possível sim. Já que por isso ter acontecido, eu estou aqui fazendo essa postagem *risos*.

Talvez por eu ser boa em escrever palavras do que fala-las, ou porque foi mais fácil para ele mostrar um interesse logo do início, porém de uma maneira sutil?
É complicado explicar, mas apenas acontece.
Você encontra uma pessoa que tem coisas em comum com você, que te elogia e infla seu ego (é verdade, elogio ajuda bastante), que te chame atenção também.

O conheci quando estava gostando de um colega de classe, ou seja, não estava com interesse, então ficamos “amigos”. O porquê das aspas, é por não ter sido apenas amizade, sendo sincera aqui. Nunca foi. E depois que superei de quem estava gostando (que dei o codinome de grandão, que eu coloquei *risos*), passamos mais tempo conversando.
Muito mais tempo.
Logo era praticamente todo dia e quando não nos falávamos, algo estava errado.
Três dias com um dos dois não estando on e já era motivo de saudade.
O que me perguntava direto era:
Como fui me meter nessa?
É loucura!

Mas já tinha começado, agora o que restava era prosseguir.
Mesmo não podendo vê-lo.
Por causa disso fiz mais amizades, pessoas que eram apenas meus colegas se tornaram amigos do peito por se encontrarem na mesma situação e aconselhávamos uns aos outros.
Não queria chamar aquilo de namoro.
Não ainda.
Queria encontrar primeiro.
Queria encontrar mesmo? Eis a questão.
De inicio não, mas naquela altura já estava dando tudo para vê-lo na minha frente após tanto tempo. Meses? Passou de um ano. Quanto tempo desde um ano? Eu não sei, sempre fui péssima em datas *risos*.
E aquela de um tratar o outro como namorado, mas ainda sem o pedido, sem oficializar nada, então se está realmente solteira? Enrolada? I don’t know.
No final das contas no meio da conversa se solta um “minha namorada”.
E então fica:

Tá. Eu não sei desde quando, mas… ok. Eu gostei.

E desde então eu fui.
Só que não me pergunta quando tempo namoramos, eu não saberei dizer, porque não sei quando foi o começo.
Achava que era correspondida desde o inicio quando comecei a gostar dele, mas tenho duvidas, tenho duvidas se seus sentimentos oscilaram, enquanto estávamos "enrolados" ainda.
Mas estou resumindo mais outra história.
E já estou começando a contar o final, de alguma forma, um final. Porque não é um final, final,  you know? Estamos vivos ainda *risos*.


Ah, sabe?
Quando você discutindo pelos mesmos motivos?
Os mesmo sempre.

Sempre acreditei que tudo se resolvia com diálogo e realmente se resolve assim mesmo, mas às vezes esse resolver pode acabar machucando alguém, pode acabar machucando assim mesmo. Eu me machuquei também, estava em um relacionamento e essas coisas acontecem, mas foram se repetindo e repetindo. A gente conversava e sempre resolvia. Ele mesmo lembrava disso uns dias atrás.
Mas não resolvia realmente.
Porque se resolvesse, por que voltávamos a brigar pelas mesmas coisas de novo?
Temos que amar a pessoa com suas qualidades e defeitos, mas e quando você não consegue mais dar conta dos defeitos?
Por que necessariamente alguém tem que mudar por você?
Pode ter feito algo que vai contra a sua moral, algo que você não perdoa, mas se essa pessoa tivesse com outra, ela seria assim também como você?
Deve ter alguém que consiga conviver com isso. Eu não.
Eu comecei a pensar. Ah, eu vou esperar fica tranquila.
E esperei e esperei.
Depois, mais uma vez passou a raiva. Passou e eu estava tranquila. Tinha perdoado e que ele me perdoasse também, pois já tranquila e esclarecida, não conseguia me imaginar com ele de novo.
Já conseguia imaginar ele com outra. Mas comigo não.
Não dava mais.

É como essa mesma música:
Ontem, a noite tranquila me fez perceber
Que iria ser inútil pegar as pétalas caídas
Porque isso nunca irá florescer novamente, está pequeno, mas já morreu em minhas palmas
Nosso tempo parou há muito tempo atrás

Os motivos das brigas? Bem, muitas vezes era porque não conseguia sentir a diferença em como tratava a mim como tratava amigas. E entre outros tantos motivos. Tanto tempo pensando nisso, ouvindo dizer que estava vendo coisas não tinha nada, acabei tentando entender o porquê de ver coisas. E então, acabei depois de tanto tempo, me tornando apenas uma amiga.
E agora percebo que é… ele me vê diferente.
Não que eu não fazia ideia.
Eu fazia.
Mas só ficou mais claro.
Ah… mas eu tenho amigos, e meus amigos sendo garotos, eu não conseguiria fazer o que ele tinha feito.
Mas olha, estou parecendo a vitima.
Não teve vitima ou teve? Isso não importa.
Ele tentou. Ele tenta ainda resolver as coisas.  Mas já resolvemos.
Ele ainda não consegue entender que a resolução foi o nosso final.
E já faz tanto tempo que não entendo porque ainda está ligado a mim.
Afinal é a primeira vez que termino e ainda continuo a manter contato. Quando acabava pra mim, acabava e seguia em frente. No caso não falo de relacionamentos aqui, falo de tudo, desde minhas paixões platônicas.

Eu já falei como superava, eu me dava um tempo e superava e talvez seja por isso que esteja tão surpresa por ele.
Tudo bem que na minha primeira grande paixão eu prossegui lutando, mas foi até onde deu.
Simplesmente ficar repetindo o termino é complicado. Mas essa é mais uma experiência.


Esse é apenas meu ponto de vista de como foi tudo isso e acabou.
Não é pra mim acabou, mas acabou definitivamente.
Pois gosto dele como pessoa, mas quando não como antes.
Alguém que você amou, você vê diferente ainda, porque tem memórias e estas memórias que tive com ele não me arrependo de nada, mesmo que não tenha sido pra sempre.
Nem tudo precisa ser pra sempre.
Só bom enquanto durar.
E foi bom, por isso ainda há um carinho e o respeito. E por isso é melhor lhe dar espaço. Ficar dando respostas duras a cada tentativa dele, cantada, declaração, o que quer que seja… não dá mais.
Não quero que eu seja a .
Se ele precisa de mais tempo, que tenha seu tempo.
Se não quiser apenas amizade, não seremos mais amigos.

A questão é, ele precisa de tempo no meu ponto de vista.

E eu lhe deixarei.
Pra mim já faz bastante tempo que acabou, talvez pra ele ainda ficou com as memórias rondando e parece que foi ontem.
Darei tempo ao tempo.
E acaba mais uma história minha. Um relacionamento que tive via internet e não teve o Nev nem o Max do Catfish *risos*.

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