quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Choko Cookies - Capítulo I

Sinopse:
Kentin amava biscoitos de chocolate e almejava ter seus próprios. Mas ele não sabia fazer, e só os príncipes da escola que recebiam das garotas.
Até um dia, Vicktória-senpai o tornou sua cobaia e exigiu que dali por diante ele provasse seus cookies.
Quando percebeu, Kentin não estava apenas apaixonado pelos biscoitos, mas também pela bela garota de expressão fria que os preparava. 


Notas da Autora


Yooo, minna!
Mandei umas três vezes essa fic, e agora foi T^T
de primeira eu tinha escrito a sinopse diretamente no site, e deu aquele mini desespero quando não foi e ficou tudo em branco...
mas está tudo bem agora ^^'
Enfim!
Ken ama biscoitos! \o/
Vamos começar a fanfic com o tímico Ken, o baixinho magrinho, sabe?
É tão fofinho ela falando do amor deles, acabei fazendo fanfic.
Espero que gostem, será uma fanfic curta. 
E sim, to postando aqui


[…]O curso de culinária na escola tinham poucos garotos. Muitos poucos realmente. E eu era um deles. Sempre adorei biscoitos, principalmente os de chocolate.
São meu combustível. Meu vicio.
Mas… […]

- Ken, não! – E um som de explosão soou no ressinto, após o grito de Letícia.
Kentin havia conseguido explodir o micro-ondas.

[…]… eu não possuo o talento para cozinhar.
Tive que ir para o clube de xadrez mesmo.

Mas eu ficava incomodado naqueles dias em que tinham aulas de culinária e várias garotas voltavam para salas entregando os cookies aos garotos que gostavam. Invejava os senpais que eram vistos como príncipes para algumas garotas, e por serem tão populares conseguiam diversos biscoitos.
Eu só gostaria de um saquinho de biscoitos, daqueles feito por uma garota, especialmente pra mim.
Foi pensando nisso que eu a conheci.
Sua voz melodiosa soou e foi como música pros meus ouvidos:
- Shiba-kun? – Eu estava com a cabeça deitada sobre a mesa, pensativo. Estranhei o chamado.
Ergui a cabeça para olha-la.
Seu nome era Vicktória Nightray. Descobri um tempo depois que seu nome tão diferente, era de uma família com origem inglesa e muito importante. Naquele dia só sabia que ela era Nightray-senpai, do segundo ano da turma B.
Tinha longos e extremamente alinhados cabelos negros, seus olhos eram miúdos e meio avermelhados, sua pele era clarinha como porcelana, o que ressaltava seus lábios tão vermelhos. Seus cílios eram longos naturalmente, o que a deixava ainda mais feminina.
Na verdade Nightray-senpai era um exemplo de delicadeza e classe. Era alta, magra e se quisesse poderia ser até modelo.
Eu já tinha ouvido boatos dizendo que ela fazia um bico de modelo de revistas escondido dos pais.

Ela colocou uma mecha atrás da orelha de maneira delicada com sua face inexpressiva. Senpai era sempre inexpressiva. Séria.
Isso lhe dava um ar tão legal…
- O-oi? – Gaguejei.
Ela sacudiu um saquinho azul claro na frente de meu rosto.
- P-pra m-mim? – Não era gago. Mas ela estava me deixando nervoso.
- Afirmativo.
Ruborizei.
- P-por que? – Comecei a rezar para ela não perceber que eu tremia um pouco.
Ela puxou uma cadeira.
Acabei notando que havia muitas pessoas da minha turma nos olhando, afinal ela era mais velha do que a gente e era toda silenciosa e… linda. Então… por que estava aqui? E por que falava comigo?

Se sentou a minha frente e deu uma cruzada de pernas que me obrigou abaixar a cabeça e cobri o rosto com a mão para esconder minha ruborização.
Eu sou um grande ecchi! Que vergonha. Pensei, cerrando os olhos fortemente.
- Você é um adorador de cookies, eu lembro que você estava louco para aprender a fazer os seus próprios para comer mais. – Deixei minha mão cair sobre a mesa e ajeitei meus grandes óculos. Comecei a me lembrar das maravilhosas guloseimas que senpai fazia.
Ela se destacava. Mas mesmo assim o professor dizia que algo faltava cada vez que provava seus biscoitos, e eu sempre interpretei aquilo por despeito dele para com a senpai. Mas a maneira que ela ficava pensativa parecia que ela pensava como ele.
- Quero que seja minha cobaia para meus biscoitos. Só um amante de bolachas pode me ajudar agora.
Fiquei boquiaberto e nem lembro se movi a cabeça concordando, pois estava ouvindo as batidas de meu coração em minhas orelhas. Ficar tão próximo do sexo oposto… me deixava nervoso. Já ficava nervoso com apenas desconhecidos, sempre engolia minha vergonha pra ajudar algum velhinho a atravessar a rua, imagina com a senpai? Eu estava com as mãos suadas a aquela altura.
- S-Será uma honra – disse simplesmente.
Ela puxou um canto do lábio, desviando o olhar. Acho que era a estranha expressão que fazia quando ficava contente.
Não costumava ver senpai sorrindo, realmente.

Depois deste episódio eu não conseguia não observa Victória Nightray-san. Descobri que sua cor favorita era azul, porque havia notado que os pacotinhos que me integrava eram desta cor.

E sem querer, a encontrei em uma loja de brinquedos. Um fato um tanto vergonhoso, porque eu vou lá para olhar os ursinhos de pelúcias. É tão difícil pra mim parecer mais másculo, ainda mais com esse gosto.
- Oh, kawaii ne! – Ela disse pegando um grande urso marrom e o abraçando, mexendo o corpo de um lado para o outro e colando sua bochecha na dele. Ela ria alto e girava toda feliz junto ao urso.
Eu estava escondido atrás da prateleira e corei fortemente vendo-a assim.
Como uma garota podia ser tão adorável?
- Kirei… – murmurei.
Fiquei tanto tempo a admirando que esqueci que ela não deveria me ver. No final ela ouviu meu murmuro e acabou me notando, arregalando os olhos. Eu fiquei estático.
Comecei a suar frio quando o olhar dela ficou obscuro.
Ela quer me matar… pensei, sorrindo amarelo e completamente tenso. Foi quando ela desviou o olhar para colocar o urso novamente na prateleira que percebi que só estava sem jeito. Suas maças do rosto estavam vermelhas.
Sem olhar para trás, ela saiu caminhando e foi embora da loja.
Ela deve me odiar…
Não comprei nada naquele dia que gostaria, apenas um grande urso marrom que Nightray-san tinha gostado.

Mas no dia seguinte…
- Aqui está. – Falou ela, balançando o pacotinho em frente ao meu rosto – Coma. – O deixou sobre a mesa com sua natural expressão fria e foi embora.
Nem consegui dizer algo. Só fiquei boquiaberto.
Em uma tarde quando estava voltando pra casa, eu senti saudades da minha antiga sala da turma de culinária. Eu tinha aula de flauta a aquela altura, não tinha mais como voltar pra fazer parte da turma.
Como a maioria do pessoal que faz aulas extras foram embora, eu fui lá.
Novamente a encontrei sem querer e não tive coragem de falar com ela, então me coloquei contra a parede para me esconder. E só um pouco do rosto amostra na porta escancarada.
Ela estava empenhada cozinhando dúzias e mais dúzias de biscoitos.
E ao pegar mais uma fornada pronta, eu finalmente a vi sorrindo alegremente novamente.
Me senti o sujeito mais sortudo do mundo.
Naquele momento em que me decidi. Definitivamente tomaria alguma atitude e não deixaria nada ficar no meu caminho. Adeus timidez!

- Nightray-senpai, suki desu!
Ela girou seu corpo, seus cabelos longos esvoaçaram-se com o movimento brusco e seus olhos vermelhos estavam arregalados, me procurando para me encarar. Ela era tão linda…

Piscou algumas vezes me encarando:
- Hã?
Não era esse tipo de reação que eu esperava…
Eu a tinha encontrado saindo de uma sorveteria, mas naquele momento eu percebi que deveria ter me confessado depois das aulas, talvez. Quando estivéssemos sozinhos, sem…

- Oxi, foi isso mesmo que eu ouvi? – Perguntou Letícia tirando sarro.
- Esse menino diz que te ama, Vick-chan! – Gritou AkiMitsu apontando seu sorvete para mim.

… as amigas vulgares dela.
Letícia que tinha mais ex do que estrelas no céu. E a AkiMitsu era valentona de cabelo curto e verde, vários piercings
As duas se curvaram diante de mim, muito curiosas, enquanto Victoria me observava distante. Sua expressão de surpresa retornou a aquela mais fria, enquanto ela saboreava seu sorvete de morango.
- Nossa, mas ir logo cantando a “soberana Nightray”? – Me irritei com o sarcasmo de Letícia. Victória-san era mesmo uma soberana. – Sem contar que você é muuuito mais baixinho que ela. Baixinho. – E bateu o indicador no topo da minha cabeça, pra deixar aquilo mais claro.
Ela era mais baixa que eu, deveria ter cinco centímetros a menos. E possuía um metro e sessenta e cinco. Victoria já tinha um e setenta. Como uma modelo mesmo.
Quem poderia fazer bullyng comigo de altura, só poderia ser ela. Nem AkiMitsu, porque ela só está tão alta quanto Vicktória-senpai, porque usa seus saltos.
Apesar de certa forma eu ficaria quieto se aquela menina de cabelo verde viesse zombar de mim, já que… ela me dá um pouco de medo. Muito.
Mas o que ela fez foi o contrário.
Me defendeu:
- Cala a boca, Lety! Você namorou um anão, lembra? O jóquei?
- Mas ele era um esportista e cheio de dinheiro…
- Sem contar que ele tinha o que? Trinta?
- Ah, como você é exagerada! Ele tinha 15!
- Nossa! Com aquela cara? – Victória começava a rir lá atrás. – Não que a aparência é essencial, mas é que ele não tinha quase qualidade nenhuma-…
- Para Aki-chan! É inveja, é?
- Vai por mim, não é. Nem perto disso.
Letícia já rosnava, enquanto AkiMitsu estava muito ocupada mexendo no celular e tomando sorvete.
Nightray-senpai se aproximou finalmente, e afastou as duas. AkiMitsu de maneira mais suave, mas quase derrubou Letícia que xingou.
Ficou bem diante a mim e cruzou os braços.
- Eu mal te conheço.

Foi o que disse.
E marcou de uma maneira que eu fiquei completamente sem resposta. Ela deu meia volta, seus longos cabelos acompanhando o movimento como se se despedissem de mim também, em um adeus glamoroso.
Cai de joelhos, cabisbaixo, que levei um tempo pra perceber que a AkiMitsu havia ficado e se agachado na minha frente, me olhando curiosa.
Sabe aquela mania que os cães tem de quando estão confusos e inclinam a cabeça para um lado?
Ela estava assim. Confesso que era um tanto adorável.
Ela era um PitBull, um pastor, mas até esses ferozes tem seus momentos fofos.
- Qual é seu nome, fofinho?
Ruborizei fortemente.
- K-Ken-…
Ela gargalhou alto.
- Te convido pra minha festa, hã? – Ela se levantou e eu ergui a cabeça. Mirou e jogou a casca do sorvete num lixo ali próximo e pôs as mãos nos bolsos de seu curto short. – Eu já ouvi seu nome da boca da Vick-chan. – Fiquei surpreso em ouvir isso. – Não se pode chegar assim na Vick-chan, ela é toda tímida. – Me deu um tapa na cabeça. – Bobinho. – E saiu assobiando.

Fiquei ainda mais vermelho, acariciando minha cabeça.
Vicktória-senpai… fala meu nome…
Cobri meu rosto com as mãos sentido queimar e soltar fumacinhas.
 […]

Victória, encostada na parede esperava a amiga, com a face fortemente avermelhada que fazia sua amiga de cabelo azul rir alto. Ela estava não ouvia risadas. Estava se sentido culpada por ter sido grosseira, e já tinha desfeito sua postura a beira do pranto.
Era uma menina bem emotiva.
Sentiu o braço de AkiMitsu passar por baixo do seu e a puxa-la, para andarem entrelaçadas.
- Não vai chorar, mocinha.
Ela a olhou irritada, tentando esconder os sentimentos.
- Eu vou dar uma festa.
- Festa?! – Lety já se levantou animada, e enlaçando o outro braço de Victória.
AkiMitsu arqueou a sobrancelha, desconfiada.
- Vou dar a festa e espero que a namoradeira ai se contenha.
E as três riram.   

E o um pobre garoto de cabelos castanhos, saia andando pelas ruas meio zonzo. Zonzo de amor.
Sem ter ideia de onde havia se metido.

Continua...

Notas Finais


Me deu inspiração minha amiga kentinete com K maiúsculo (então vou reescrever: Kentinete)
sua docete: http://www.amordoce.com/profil/Gatavick
espero ter descrito bem.
Vick-chan sou sua fã \^^
http://socialspirit.com.br/gatavick

E ai, comentários?
Alguém querendo bater na Lety? XD 
Vídeo da fanfic:

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